Mística Espaço Livre

Feche os olhos, olhe para dentro de sí mesmo(a), enxergue o teu verdadeiro ser e eleve-se!

As Razões de Deus.

Por: Mario Persona.

Quem foram os 4 Evangelistas?


Os autores dos Evangelhos foram Marcos, Mateus, João e Lucas.


Jesus não deixou nada escrito. O que temos hoje é o testemunho do que Ele fez e falou. Como testemunho, estas obras possuem suas limitações. Porém, quando estudamos a vida e a obra de Jesus percebemos que Sua mensagem e Seus exemplos, aquilo que realmente importa, estão bem descritos.


Jesus tinha muito mais a falar, mas aquele povo ainda não estava preparado. Por isso Ele disse que enviaria o Espírito Santo para ajudar as pessoas a entenderem Suas palavras e Seus atos. E assim tem acontecido até hoje (os espíritas acreditam que o Espírito Santo se refere aos espíritos superiores que se ocupam de ajudar o planeta). Portanto, o cristianismo é uma religião que está sempre sendo inspirada, iluminada. As eventuais falhas que poderiam conter os relatos evangélicos são anuladas por esta proposta de Jesus de constante iluminação.


Mateus: Ele foi um dos apóstolos e testemunha de vários acontecimentos. Seu texto original em aramaico se perdeu. O que sobrou foi a tradução para o grego deste texto original. Mateus, foi um cobrador de impostos para o império romano. Tal profissão era desprezada e considerada impura pelos judeus. Ele era o apóstolo mais intelectual.


Marcos: provavelmente Marcos seja um adolescente citado no Novo testamento chamado João Marcos. Foi em sua casa que ocorreu a Última Ceia. Seus pais eram seguidores de Jesus e ele teve uma convivência não muito próxima do Mestre. Para escrever seu evangelho ele deve ter recorrido a três fontes: suas lembranças, lembranças de outras pessoas que conviveram com o Mestre e em documentos que circulavam na jovem comunidade cristã da época.


Lucas: foi um médico convertido nos primeiros anos do cristianismo. Não conviveu com Jesus. Dizem que se utilizou do que lhe foi dito por Maria, mãe de Jesus. Também utilizou os documentos da época e testemunhos dos fatos ocorridos, (Foi companheiro de Paulo em sua viagens de evangelização).


João: foi um dos apóstolos. Foi um fiel seguidor de Jesus e contava com a confiança do Mestre (foi à ele que Jesus pediu para cuidar de sua mãe). Nos momentos em que Jesus se isolava para orar era sempre chamado para acompanhá-Lo. Presenciou a maior parte dos fatos narrados.


Os Evangelhos foram escritos por homens. Mas homens que estavam vivenciando no seu íntimo todo fervor de uma vida renovada, de uma vida de estudos e de dedicação à causa cristã. Portanto, eram pessoas que podiam falar com muita experiência pessoal daquilo que Jesus fez. Para aqueles que seguem o Caminho do Mestre é mais fácil entender o sentido de Suas palavras, pois Ele falava não de si, mas das coisas de Deus. E as coisas de Deus são atemporais e não possuem dono. É por isto que eles podiam entender e passar seu testemunho prático das mensagens e obras de Jesus.
Fonte: http://www.rmesquita.com.br/

Cristianismo Místico.

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Cristianismo Místico e a vertente mística do Cristianismo.

O cristianismo místico ensina verdades espirituais inacessíveis por meio do intelecto apenas. Essas verdades são aprendidas por varias técnicas de meditação e oração, como a Oração contemplativa, Oração da união, Lectio divina, Oração de quietude e a Oração de Jesus.

A Bíblia possui diversas passagens que se relacionam com o Misticismo e seu objetivo máximo: O Encontro com Deus e consequentemente consigo mesmo. (Por falta de conhecimento, muitos cristãos católicos e protestantes confundem o Misticismo Cristão com encinamentos de uma Seita qualquer)
No Evangelho de São Matheus, Jesus Cristo nos chama a ser perfeito como Deus é Perfeito ( Cap 5, versículo 48).Ele chama toda a Humanidade a entrar na Senda da Evolução e assim encontrar o Pai Celeste. Tanto no Novo Testamento (Evangelhos, cartas Paulinas e Apocalipse) quanto no Antigo Testatamento (sobretudo nos cinco primeiros livros que formam a Torah judaica) se encontram comandos, ensinamentos e chaves para a ascensão mística de imenso valor. Cabe a cada pessoa que deseja seguir esse caminho estudar a Bíblia e encontrar nela as chaves e os passos para o encontro com Deus.

Alguns Exemplos de Cristãos Místicos:

João o Apóstolo (? -101)
Clemente de Alexandria (? -216)
Agostinho de Hipona (354-430)
Gregório I (590-604)
Santo Anselmo (1033-1109)
Hugh of Saint Victor (1096-1141)
Hildegarda de Bingen (1098-1179)
Francisco de Assis (1181-1226)
Mechtild of Magdeburg (1210-1279)
Mestre Eckhart (c. 1260 - 1327/8) (Esse é o meu Idolo místico, tenho uma grande admiração)
Entre outros...

A mística católica e o desafio inter-religioso.



A mística inter-religiosa vai se firmando hoje como nova e importante área dentro das Ciências da Religião. E isto certamente tem grandes e surpreendentes repercussões na experiência mística cristã dos tempos atuais e na releitura das experiências místicas cristãs de todos os tempos.


Esperamos que, seguindo estes caminhos, possamos chegar, senão a um novo paradigma, ao menos talvez a um paradigma muito antigo e mesmo primordial que hoje, revisitado, se levanta com nova força, novo rosto e chega por novas vias ao sentimento religioso nosso e de boa parcela do povo de Deus.


Em um momento da história e da vida da Igreja em que se encontram tantas perplexidades e muitas vezes, inclusive, inumeráveis confusões quanto à questão da espiritualidade e da experiência espiritual que seria própria ao cristianismo, cremos que a reflexão que aqui fazemos poderia talvez ajudar ou pelo menos provocar um aprofundamento desta questão hoje vital: a possibilidade da autêntica experiência de Deus em outras tradições religiosas e a influência que tais experiências tiveram na configuração da experiência mística cristã.


Sendo todas as experiências autenticamente místicas distintas formas de aproximação do Mistério Fundamental que é Deus, uma teologia cristã das religiões ou da mística inter-religiosa implicará o reconhecimento da legitimidade destes diversos caminhos ou percursos em direção à comunhão com o mesmo Mistério Fundamental.


A mística cristã hoje é diretamente interpelada pelas experiências místicas e espirituais de outras religiões. Os numerosos estudos que vão mais e mais aparecendo neste campo comprovam o que acabamos de afirmar. Mais: pode-se perceber nas experiências e escritos de muitos dos maiores místicos cristãos a presença autêntica e real de intuições, imagens e contornos encontradiços igualmente em outras tradições.


Isto não faz com que tal mística deixe de ser cristã ou perca em autenticidade, mas demonstra que cada pessoa é situada num determinado contexto cultural e recebe a influência deste sem disto tomar ciência a nível consciente.


Demonstra igualmente que a experiência de Deus que se encontra no coração mesmo da identidade da mística cristã não se torna diminuída ou difusa ou menos consistente pela influência que recebe de alhures. Mas, pelo contrário, dá e alcança toda a sua medida ao encontrar elementos de sintonia provindos de seres humanos que provaram profundamente a proximidade e o amor de Deus, ainda que oriundos e filiados a outras tradições religiosas.

Fonte: voltairenet.org