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Fé Bahá'í

Todos os ensinamentos bahá'ís giram ao redor de três alicerces principais: a unidade de Deus, unidade de Seus Profetas, unidade da humanidade.

Os Bahá'ís acreditam na existência de um único Deus, o criador de todas as coisas. A existência de Deus é considerada eterna, não tendo começo ou fim. Segundo os ensinamentos Bahá'ís, Deus é inacessível e incognoscível, mas tem consciência de Sua criação, tem uma vontade e propósito. Os ensinamentos Bahá'ís também declaram que Deus não pode ser compreendido pela mente humana.

Os Bahá'ís acreditam que Deus expressa Sua vontade através de uma série de mensageiros divinos referidos por Manifestantes de Deus ou Profetas. Esses Manifestantes estabelecem as bases das grandes religiões mundiais, e os seus ensinamentos são uma forma de Deus educar a humanidade.

Nas Escrituras Bahá'ís, Deus é frequentemente referido por títulos, como "Todo-Poderoso", "Omnisciente", "Suprema Sabedoria", "Aquele que subsiste por si próprio"


A despeito de constantes conflitos que há séculos envolvem as religiões na visão de inúmeros expositores, os bahá'ís se apoiam nos próprios ensinamentos dessas religiões para enfatizar que todas as religiões, ao contrário, ensinam o amor e a unidade - sendo a intolerância e o fanatismo origem de tais conflitos. É proibido o fanatismo na Fé Bahá'í, o que consistiria em se fechar a dogmas que muitas vezes podem ser mal-interpretados. A luz do princípio de que todas as religiões provém de Deus, os homens podem procurar compreender e desta forma eliminar os preconceitos religiosos.

Sobre a Unicidade Divina.


A multiplicidade e a soma são um acidente de substância, pois expressão a quantidade. Mas nem a substância e nem as propriedades acidentais podem afetar a essência Divina. Deus está acima de toda similitude, de tudo o que possa ser medido.
Se concebermos a existência de qualquer multiplicidade, devemos admitir que existam unidades que a precedam, assim como o proprio numero um precede os múltiplos. É preciso então responder: Deus Uno é anterior a tudo, pois o uno numérico é anterior á multiplicidade. Assim, o Criador é absolutamente único e anterior, com uma anterioridade sem par, (ver: Isaias 43:10).
Por isso e impossivel que algo que seja múltiplo possa se associar com a essência Divina. Se Deus não pode ser qualificado como múltiplo, então Ele é absolutamente Uno, porque não existe conceito intermediario entre o uno e o múltiplo.
Se houvesse outros criadores, cada um poderia ter criado o mundo sozinho ou com a ajuda de um parceiro. Na primeira hipótese, a multiplicidade dos criadores seria supérflua, pois se um deles já é Todo-Poderoso então não precisa dos outros. Por outro lado, se a Criação necessitasse de mais de um Criador, teríamos de admitir que não são dotados do poder absoluto para criar. Não possuindo poder absoluto, são fracos. Sendo fracos, são dependentes uns dos outros. Sendo dependentes, são limitados. Sendo limitados, são finitos. Sendo finitos, são compostos. Sendo compostos, tem um unico Criador. Tudo que tem um inícil, tem um Criador. Um ser frágil não pode ser o inícil, pois não há quem coplemente sua força para poder criar. Mais uma vez, temos que admitir que o criador é Uno, pois tem poder absoluto para criar e portanto não precisa de parceiros.
Não há mais que uma alma num corpo, nem mais que um rei num país.
(Trechos do livro: Os Deveres do Coração).